Oriente, engenho e arte

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Referência: 85-98325-05-8


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Oriente, engenho e arte
Imprensa e literatura de língua portuguesa em Goa, Macau e Timor Leste
 
A língua portuguesa já teve maior presença no Oriente do que tem hoje. Desde o século XV, quando os navegadores lusitanos inauguraram a rota marítima entre a Europa e as então denominadas Índias, uma certa variante da língua portuguesa ganhou aos poucos o estatuto de língua comercial em toda a costa africana, assim como em alguns portos do Oriente, chegando até Macau, na China. Mas, além do comércio, os portugueses foram os primeiros a promover a difusão do cristianismo por tais regiões, levando na empreitada comercial, grupos de missionários jesuítas, franciscanos, dominicanos. São essas ordens que vão de fato promover a difusão da língua portuguesa.
Os ensaios que compõem este livro tratam de parte da história dessas comunidades e identidades. O primeiro, de Hélder Garmes, busca investigar o modo como se constituiu, a partir de periódicos, o meio literário goês no século XIX. O de Regina Célia Fortuna do Vale centra sua argumentação na reflexão sobre a literatura goesa do século XX. O texto de Benjamin Abdala Junior vem ressaltar o aspecto político que a língua portuguesa ganhou na história recente do Timor. O ensaio de Benilde Justo Caniato parte do século XVI e apresenta um vasto percurso sobre a cultura e literatura macaenses até os dias de hoje. Já o de Mônica Simas reflete sobre a construção da identidade literária macaense, apontando suas estratégias e contradições.
O conjunto das análises, portanto, pretende trazer à cena espaços literários bastante marginais no âmbito da reflexão literária contemporânea no Brasil. Muito se pensa e se pensou sobre as características da identidade brasileira derivadas de nossa antiga condição de colônia de Portugal. Todavia, ainda há pouco interesse em se comparar o nosso processo colonial com o que aconteceu com as outras possessões portuguesas. É evidente o quanto a reflexão sobre a condição colonial brasileira ganharia com tal empreitada, já que temos aí procedimentos de dominação similares em espaços culturais distintos, fazendo com que o confronto de tais espaços ressalte suas respectivas peculiaridades.
Sobre o organizador: Hélder Garmes é professor de literatura portuguesa da Letras-USP. Doutorou-se na mesma universidade com a tese A Convenção Formadora: Uma Contribuição para a História do Periodismo Literário na Colônias Portuguesas, defendida em 1999. É um dos autores do livro Literaturas em Movimento: Hibridismo Cultural e Exercício Crítico (Arte & Ciência, 2003).

 

 

ISBN: 85-98325-05-8

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